20 de setembro
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A redução do dióxido de carbono (CO2) tornou-se uma das questões mais prementes do nosso tempo, uma vez que o aumento das concentrações desse gás na atmosfera é um dos principais impulsionadores das mudanças climáticas globais. Além disso, o CO2 é um dos principais gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento no planeta.
Toda a sociedade, a nível global, vem reforçando a importância de debater este tema e também de promover a redução da emissão do referido gás. É desta preocupação que surgiu, em 1997, o termo “créditos de carbono” durante a elaboração do Protocolo de Kyoto. Este acordo internacional tem o objetivo de reduzir os danos ambientais provocados pelas atividades humanas. Assim, foi estabelecido aos países industrializados uma meta de redução nos índices de gases de efeito estufa, através da diminuição da emissão de dióxido de carbono.
Além de receber grande atenção de governos por todo o mundo, as empresas desempenham um papel crucial na mitigação desses efeitos e desempenham um papel central nesse esforço global de redução de CO2, afinal as operações empresariais são, muitas vezes, responsáveis por uma parcela significativa das emissões de CO2, seja por meio do consumo de energia, transporte, produção de bens ou outras atividades. Sendo assim, ao utilizar práticas sustentáveis e eficientes em termos de energia, as empresas podem reduzir substancialmente suas emissões de carbono.
Nesse sentido, as empresas podem realizar políticas de compras sustentáveis, incentivando fornecedores a aderir a práticas mais sustentáveis e desenvolver produtos e serviços com menor impacto ambiental. Isso não apenas reduz as emissões de CO2, mas também atende às crescentes demandas dos consumidores por produtos ecologicamente corretos.
Com isso, diante destas práticas emerge o mercado de créditos de carbono. Nele, toda vez que um país ou empresa consegue ficar abaixo da sua meta de emissão de carbono, (estipulado em 1997) ele é notificado pelo MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e recebe os créditos de carbono equivalentes a sua redução de CO2. Desse modo, a cada uma tonelada de carbono não emitida contabiliza-se 1 (um) crédito de carbono, bem como tais créditos podem ser comercializados para os que não conseguiram ficar dentro da meta.
E para que uma empresa seja elegível para vender carbono, é preciso que ela tenha iniciativas relacionadas à sustentabilidade ambiental, tais como:
Seja qual for a iniciativa, a empresa precisa comprovar a sua atuação e compromisso para com a redução dos danos ambientais. De forma geral, a empresa precisa tanto comprovar que contribui para o desenvolvimento sustentável, como atuar nas melhorias do meio-ambiente, para estar apta a vender créditos de carbono. Qualquer empresa que realizar a respectiva comprovação ao MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) pode realizar a venda,por meio de uma corretora especializada no ramo.
Ainda, outro grande potencial para venda de créditos de carbono está nas mãos dos proprietários rurais. Para isso, há quatro requisitos básicos para conseguir: o tamanho da terra, sua localização, a taxa de desmatamento e documentação regular da propriedade.
Para tornar esta jornada mais fácil, é fundamental que empresários engajem seus colaboradores para que todas as etapas que precisam ser comprovadas sejam conquistadas de forma eficaz. Entre essas etapas estão:
Desenvolvimento do projeto
Por fim, é aconselhado obter o auxílio de especialistas em cada uma dessas áreas, a fim de garantir maior possibilidade de êxito quanto à aquisição de créditos de carbono.
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